Depois de classificada a doença, é necessário saber qual o seu estádio. Isto quer dizer que através dos exames efectuados se pode avaliar o grau de progressão da doença e a sobrevivência média.
Os critérios mais usados para o estadiamento são os de Durie e Salmon, que existem desde 1975. Tendo como base o valor da imunoglobulina, o número de lesões líticas e os valores da hemoglobina é possível classificar os doentes nos estádios I, II ou III. Este estadiamento, para além de facilitar a avaliação do prognóstico, também ajuda o médico a tomar decisões terapêuticas.
Mais recentemente, surgiu um outro Sistema de Estadiamento Internacional (ISS), que se baseia nos valores laboratoriais da β2-microglobulina e da albumina. Permite uma classificação em três estádios I, II e III, consoante os valores dessas análises e, tal como o anterior, permite um cálculo da sobrevivência média.